Os cadernos...
Tenho diversos cadernos onde escrevo ao sabor dos momentos, das vontades. Não tenho qualquer critério que me dite quando e o quê devo escrever em cada um deles. Por causa de um post que escrevi para aqui, andei a dar voltas a estes cadernos. Encontrei o seguinte excerto, escrito num tom dramático que a situação da altura exigia, num desses cadernos. Acho que tem muito daquela verdade relativa que só se aplica a mim. (Desculpa se este blog está a ficar egocêntrico, mas tu não tens escrito e esta é a forma que eu tenho de me manifestar...).
Irrita-me que em mim, onde tudo é inconstante, o amor dure para sempre. Esta espécie de dependência que me impede de ser totalmente livre, é o que de mais irracional vive em mim. Estranha mente esta que habita o meu corpo. Estranhos os desígnios do destino que confundem a alma de quem se deixa dominar pelo amor. Doces amarras ou frias correntes, está nas mãos do destino decidir. É esta sensação, a de não ter domínio algum sobre o meu futuro, que me deixa frágil e vulnerável.
15 de Maio de 2001
Irrita-me que em mim, onde tudo é inconstante, o amor dure para sempre. Esta espécie de dependência que me impede de ser totalmente livre, é o que de mais irracional vive em mim. Estranha mente esta que habita o meu corpo. Estranhos os desígnios do destino que confundem a alma de quem se deixa dominar pelo amor. Doces amarras ou frias correntes, está nas mãos do destino decidir. É esta sensação, a de não ter domínio algum sobre o meu futuro, que me deixa frágil e vulnerável.
15 de Maio de 2001
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